A primeira notícia de um bispado em Évora data do Concílio de Elvira (303) em cujas atas figura o nome de Quinciano, Bispo de Évora. No período visigótico, a História regista os nomes de sete Bispos. Depois da conquista, D. Soeiro foi o primeiro de uma série de 35 Bispos (1166 a 1540), seguida de outra de 27 Arcebispos (1540-1981) que abriu com o Cardeal Infante D. Henrique. Na divisão eclesiástica de 1394 (Bula In Eminentissimae Dignitatis de Bonifácio IX) a Diocese de Évora ficou sufragânea de Lisboa, abrangendo toda a região alentejana. Pela Bula Gratiae Divinae Praemium, de 29-9-1540, Paulo III elevou a Sé de Évora à dignidade metropolítica, ficando com as de Silves e Tânger como sufragâneas. Em 1549, do seu vasto território, o mesmo Papa separou a parte a norte, ao criar a Diocese de Portalegre (Bula Pro Excellenti Apostolicae Sedis de 21-8-1549, executada em 24-4-1550), que ficou sufragânea de Lisboa. O mesmo Papa destacou ainda a parte oriental para constituir a Diocese de Elvas (Bula Super Cunctas, de 9-6-1570), que ficou sufragânea de Évora; mais tarde, por breve de 10-7-1770, Clemente XIV separou a parte sul para constituir a Diocese de Beja. Com a remodelação diocesana ordenada por Leão XIII (Bula Gravissimum Christi, de 3-9-1881) a Diocese de Elvas foi extinta, ficando a Arquidiocese aproximadamente com o atual território. Em 1975 foi desmembrada uma pequena parte a favor da Diocese de Setúbal.